Arraiá da Escola Alfa 2003
"A Festa junina é um dos eventos que mais reflete a cultura do nordestino. Ela nos remete ao homem do campo, à roça, à vida rural. Brinca com nossa imaginação, sempre nos levando ao Nordeste com seus sanfoneiros e repentistas" Foi desta forma que a Escola Alfa iniciou uma das mais belas Festas Juninas da cidade, coordenadas por Lúcia e Anjinha, na sexta-feira (27).
Como não podia deixar de ser, não faltaram o milho cozido, a canjica, o cachorro quente, a quadrilha, os caipiras e o casamento, que na realidade foram 4. O Arraía da Escola Alfa tratou de fazer algumas homenagens e pedidos. Não faltou a oração para se obter a paz e a prosperidade, a homenagem ao Bumba-meu-boi, que conta a história de Catirina, uma escrava que leva o marido, Pai Francisco, a matar o boi mais bonito da fazenda para satisfazer seu desejo de grávida: comer a língua do boi. A homenagem aos bons tempos, quando se podia ficar em cadeiras nas calçadas, em nossas ruas, nas noites singelas. Era o tempo da Macaé dos pescadores, homenageada pela dança da mulher rendeira. O sul do Brasil não podia ficar de fora com seu folclore tão peculiar. Foi a vez então do Pau-de-Fita.
O xote, dança típica do Nordeste, com seu ritmo gostoso não deixou ninguém ficar parado. A quadrilha é uma dança de salão, típica da nobreza que caiu nas graças do nosso povo animado e festeiro. É importante lembrar que a quadrilha é uma dança característica dos caipiras, pessoas que moram na roça e têm costumes pitorescos. A quadrilha é dançada para agradecer as boas colheitas da roça. Tal festejo é importante pois o homem do campo é muito religioso, devoto e respeitoso a Deus.
Dançar é comemorar e agradecer.
Fonte: Escola Alfa
Confira como foi: