Navalshore

Sobre a Feira

Apresentação


A indústria naval brasileira ingressou nos últimos anos em fase ascendente, após quase duas décadas de constante declínio. O fim do monopólio da exploração e do transporte de petróleo no país lançou as bases para que o então sucateado parque naval retomasse as atividades industriais. O crescente número de encomendas de embarcações especializadas no apoio às plataformas offshore e as parcerias com empresas internacionais têm proporcionado aos estaleiros nacionais a gradual retomada de suas atividades. O resultado é a criação de postos de trabalho em número expressivo, o que alinha a atividade com o projeto do governo federal de criação de emprego e renda.

Some-se a isso o anunciado projeto da Transpetro de renovar sua frota de navios petroleiros. A petroleira construirá 11 navios até 2007, ao custo de US$ 500 milhões, e outros 11 estão previstos para até 2010. O volume de negócios permitirá aos estaleiros plena atividade nos próximos anos. Os números já eram animadores, mas em novembro último a estatal aprovou ainda o 2º Plano de Renovação da Frota de Embarcações de Apoio Marítimo, envolvendo a construção de até 18 barcos e a modernização e upgrade de outros 21, com investimentos totais de US$ 340 milhões.

Completa o quadro otimista a decisão de se construir no país partes essenciais da Plataforma P-52, para a Petrobras, carreando para a indústria nacional parte expressiva dos US$ 923 milhões que serão investidos no projeto.

Não obstante a quase total ausência de empresas brasileiras de navegação no comércio internacional do país, o presidente Lula têm enfatizado a importância da indústria naval para o país, afirmando recentemente: "A indústria naval brasileira já foi a segunda maior do mundo e hoje gastamos com fretes cerca de US$ 6 bilhões por ano. A indústria naval brasileira veio para ficar definitivamente".

Segundo estimativa do Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítimas (Syndarma), um programa básico de renovação e ampliação da frota mercante nacional compreenderia a construção de 10 graneleiros, seis navios químicos, 23 navios de carga geral e 20 embarcações de apoio marítimo. Essas encomendas implicariam investimento da ordem US$ 1,5 bilhão.

Os fatos e as ótimas perspectivas para o setor inspiraram Portos e Navios. Em março de 2004, PN completa 46 anos de existência. A publicação, que se tem mantido referência desde a fundação da moderna indústria naval brasileira em 1958, não poderia deixar de a dar sua contribuição.

Com cerca de 3.000m² de área distribuídas em stands, auditório para conferências e praça de alimentação, a Feira propiciará à indústria naval brasileira um ambiente adequado para negócios. O evento terá ênfase em produtos e serviços para a indústria naval offshore, reunindo estaleiros, fabricantes de produtos e prestadores de serviços para embarcações especializadas, navios e plataformas.

Fonte: Portos e Navios