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Missão Macaé-Angola avalia viagem ao país africano e planeja próximas ações


Depois de uma semana na Angola, na África, (11 a 18 de setembro) o grupo de empresários que fazem parte da comitiva Missão Macaé-Angola, juntamente com o coordenador de Comércio Exterior, Adolpho Moura, preparam os próximos passos da missão.

De acordo com o coordenador, a comitiva vai elaborar um relatório que será enviado para a Embaixada do Brasil, na Angola, e para o Itamaraty, no Distrito Federal. Na avaliação do coordenador, o documento é bastante relevante porque, em especial, o Governo Federal “terá conhecimento que Macaé alavancou uma viagem internacional para fomentar os negócios do setor petrolífero”.

Além disso, segundo ele, existe a intenção da comitiva em ir a Brasília encontrar, entre outras visitas, o ministro de Desenvolvimento Econômico. Mas, outro encontro já está marcado para acontecer já no próximo mês. Uma delegação da Angola estará no município para estreitar ainda mais o relacionamento entre as duas nações.

Adolpho Moura adianta que os representantes angolanos serão recebidos com toda a pompa e requinte que merecem. Na ocasião, espera-se também a presença do embaixador brasileiro Jorge Taunay. “Vamos mostrar a identificação entre Brasil e Angola”, afirmou Moura.

Na bagagem de volta, as novidades são muitas. Moura explicou que a comitiva foi dividida em dois grupos: política e empresarial. Desta forma, foi possível não apenas conhecer o mercado no setor privado como também pública.

Numa avaliação global, Moura adiantou que “apesar de sair do país consciente que existe um mercado em Angola, com potencial enorme, em contrapartida as dificuldades são gigantescas”, considerou ao mencionar que o país é distante e o custo para a implantação de uma empresa é alto.

“Mas, pretendemos aproximar Macaé como opção de negócios para a Angola, que tem um mercado aberto, ainda. No entanto, há uma série de dificuldades que deve ser ultrapassada e vamos contar com o poder público para isso”.

O coordenador disse ainda que foi apresentado aos ministros angolanos o programa de governo do prefeito Riverton Mussi, além de mostrar a experiência de 30 anos do município em relação à exploração e produção de petróleo, o qual tiveram “excelente impressão”.

O empresário Evandro Esteves, da Polar Materiais Elétricos, observou que tanto o poder público da Angola quanto o privado estão bem articulados, por isso, considera importante Macaé buscar novos mercados, mas também se proteger.

“Internamente se proteger para externamente atacar”, frisa o empresário ao comentar os cuidados que o município deve ter para não correr o risco de ser monopolizado. “Macaé tem que se globalizar. Pensar numa amplitude internacional”, completa Adolpho Moura.

A reunião da comitiva contou com a presença do presidente do Fundo de Desenvolvimento Econômico do município (Fundec), Jorge Siqueira, que esteve com o prefeito Riverton Mussi em Aberdeen, na Escócia. Para Siqueira, o principal investimento que deve ser feito no município é em educação e treinamento.

De acordo com o presidente, Macaé tem possibilidade de, em breve, exportar conhecimento e educação profissionalizante. “Temos que investir mais no mercado local para depois expandir. Caso contrário, traremos um caos muito grande para o futuro de Macaé”, salientou. O prefeito também esteve em Angola.

O presidente da Sampling Planejamento, Rodolfo da Silva Pereira, acrescentou que Angola é um país que ainda tem necessidade de conhecimento e que as empresas de Macaé têm condições de treinar mão-de-obra angolana, mas frisou. “Angola também está consciente que o caminho é o conhecimento”. finaliza.

Fonte: Click Macaé - Marjorie Carmona

Comitiva Macaé-Angola traça novos planos de ação
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