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Petróleo supera temores sobre excesso de oferta e passa a registrar forte alta


Os barris de petróleo registravam nova desvalorização nos mercados de Londres e Nova York na manhã de quinta-feira (11/08), reforçando as perdas de sessões anteriores, mas reverteram o movimento e passaram para um movimento de valorização expressiva, em torno de 3%.

A inesperada alta nas reservas de petróleo bruto dos Estados Unidos na semana passada e também o aumento na produção da commodity na Arábia Saudita tinham aumentado os temores do mercado em relação a um excedente na oferta.

De acordo com dados do Departamento de Energia dos Estados Unidos, divulgados na véspera, os inventários de crude tiveram uma alta de 1,1 milhão de barris na semana passada, para 523,6 milhões de barris, patamar historicamente elevado para esta época do ano, de acordo com a entidade norte-americana.

O resultado sobre as reservas de crude acabou apagando o bom resultado dos estoques de gasolina, que registraram baixa de 2,8 milhões de barris, queda bem acima do declínio de 1 milhão de barris esperado.

A Agência Internacional de Energia (AIE) também divulgou seu relatório mensal nesta quinta, indicando que a demanda global por petróleo deve sofrer uma queda entre este ano e o próximo, em conformidade com o enfraquecimento da economia global.

"O crescimento da demanda global por petróleo deve ter uma redução de 1,4 milhão de barris por dia em 2016 para 1,2 milhão de barris em 2017", informa a IEA no relatório de agosto. "A projeção para 2017 -- embora ainda acima da tendência -- está 0,1 milhão de barris por dia abaixo de expectativas anteriores, devido a um obscuro cenário macroeconômico", completa o documento mensal.

Às 9h12, o barril de Brent tinha baixa de 0,23%, a US$ 43,95, na International Exchange Futures (ICE), em Londres. No mesmo horário, o barril do West Texas Intermediate (WTI), negociado no New York Mercantile Exchange (Nymex), em Nova Iorque, registrava queda de 0,50%, a US$ 41,50.

Às 12h05, o petróleo do Mar do Norte já tinha uma valorização de 2,86%, a US$ 45.31; enquanto o crude do Texas avançava 2,85%, a US$ 42,90.

Às 14h23, o barril de Brent registrava acréscimo de 4,36%, a US$ 45,97. Já o barril de WTI valorizava 4,34%, a US$ 43,52.

Às 16h32, a produção do Mar do Norte avançava 4,09%, a US$ 45,85. Enquanto isso, o produto do Texas registrava alta de 3,88%, a US$ 43,33.

Fonte: Jornal do Brasil