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Setor recebe sinais positivos do governo, diz Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás


A Rio Oil & Gas 2016, um dos três maiores eventos da indústria mundial de petróleo, é realizada em um momento que “não poderia ser melhor, um momento de retomada da indústria de petróleo e gás”. A avaliação é do secretário-geral do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás e Biocombustíveis (IBP), Milton Costa Filho, em entrevista exclusiva ao Portal Planalto. A entidade é a realizadora do congresso, que contará com a presença do presidente Michel Temer em sua abertura nesta segunda-feira (24), no Rio Centro.

“A Rio Oil & Gas 2016 ocorre em um momento importante no Brasil, nós temos uma mudança de governo. E o que temos recebido do governo são sinais muito positivos, nossa indústria está vendo como uma verdadeira retomada”, diz Costa Filho.

Ele ressalta as mudanças macroeconômicas promovidas pelo governo e a retomada da confiança na economia como condições fundamentais para se atrair novos investimentos para o setor no País. “Hoje em dia, existe uma competição muito grande entre países e a decisão de investimento vai depender muito da competitividade, do que nós podemos oferecer para o investidor para poder vir para o Brasil (...) E a retomada da indústria passa obrigatoriamente pela geração de empregos”, avalia.

Outra mudança muito relevante para o setor, diz o secretario do IBP, é o novo marco regulatório que torna facultativa a participação da Petrobras na exploração do pré-sal brasileiro. Ele aponta que o pré-sal, sendo uma das maiores províncias de petróleo do mundo, constitui-se um desafio para ser desenvolvido por uma única empresa, dado o cenário econômico atual, a quantidade de recursos financeiros, equipamentos e recursos humanos necessários.

“Dando-se a opção de a Petrobras escolher as áreas que vai explorar, podemos oferecer áreas para outras empresas desenvolver. Acho que vai ser bom para a Petrobras, porque ela vai poder se concentrar nas áreas que ela tem, e muito bom para o País, que vai poder desenvolver outras áreas e trazer mais empregos, royalties, mais desenvolvimento da cadeia de fornecedores”, declara.

Novas oportunidades também surgem para o setor no País com o novo plano de desenvolvimento anunciado pela Petrobras. Costa Filho destaca a capacidade indutora da estatal brasileira em toda a cadeia do setor no Brasil.

“Além das grandes oportunidade de desenvolvimento da área offshore (exploração oceânica), de todo esse potencial geológico que temos no Brasil, o fato de a Petrobras ter anunciado um plano de desenvolvimento novo, abre espaço para muitas empresas nas áreas de transporte, de logística, de gás. Então nós estamos vendo abrir novas oportunidades aqui no Brasil”, afirma.

Fonte: Portal Planalto