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1º Seminário da ANP sobre Aumento do Fator de Recuperação de Campos reuniu 30 empresas


Representantes de petrolíferas, da Unicamp e do IBP, além de servidores da ANP, estiveram reunidos nos dias 23 e 24 de março, no Hotel Prodigy - Santos Dumont, Rio de Janeiro, no 1º Seminário sobre Aumento do Fator de Recuperação, realizado pela ANP.

Foram 32 palestras sobre alternativas, melhores práticas e os desafios para aumentar a longevidade e o fator de recuperação de campos produtores onshore e offshore no Brasil, bem como exemplos e estudos de caso de outros países.

Fator de recuperação é o percentual extraído de um reservatório de petróleo em relação ao volume total estimado. Ele varia em função do tipo de reservatório (porosidade das rochas) e das características do petróleo (mais ou menos leve). Inovações tecnológicas e metodológicas podem aumentar o fator.

No Brasil, esse fator é considerado baixo – em média de 20% –, o que motiva o esforço da ANP em promover ações visando ao aumento desta marca. No Reino Unido, por exemplo, o fator de recuperação chega a 46%; na Noruega, o percentual chega a 70%.

Promover ações para aumentar o fator de recuperação está na lista de ações prioritárias da ANP para 2017. “Nesse tema, os desafios não são somente técnicos: envolvem regulação, espírito empresarial e finanças”, avaliou o diretor-geral da ANP, Décio Oddone. “Este seminário é um divisor de águas, um evento histórico”, disse o diretor da ANP José Gutman.

Ambos compuseram a mesa de abertura do seminário, também integrada pelo diretor do Departamento de Políticas de E&P do MME, João Vicente Vieira; e pelo presidente do IBP, José Camargo.

Além das palestras de especialistas e representantes da indústria, o evento proporcionou debates técnicos e permitiu à ANP receber contribuições do mercado sobre formas de fomentar o aumento do fator de recuperação e a atração de investimentos ao País, de modo a criar um plano de ação que será compartilhado com toda a indústria.

O seminário acontece num ano em que estão previstas quatro rodadas de licitações, incluída a 4ª Rodada de Áreas com Acumulações Marginais; e em pleno andamento do projeto Topázio, que prevê a devolução, pela Petrobras, de vários campos maduros.

Fonte: ANP