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Maricá - Uma cidade que se projeta para o futuro


O slogan que marca o aniversário de 203 anos de emancipação política deMaricá revela os projetos da prefeitura para o futuro do município. A cidade é um ponto fora da curva no Estado do Rio de Janeiro. Com uma gestão eficiente e a manutenção de programas importantes de distribuição de renda, a economia do município vem crescendo. Apesar da crise, com o avanço da produção dos campos do pré-sal da Bacia de Santos (do qual Maricá detém 49% da confrontação) a tendência é que o setor de petróleo e gás consiga alavancar também a economia que é baseada em comércio e serviços.

O principal investimento industrial que a cidade espera é, sem dúvida, a construção do Terminal de Ponta Negra (TPN), em Jaconé. O TPN, quando entrar em operação, será um porto onshore - o que facilita a movimentação de cargas -com capacidade de escoamento de 850 mil barris dia de petróleo, além de um volume de carga seca estimado em 1,5 milhão de contêineres por ano. O investimento no terminal, que é privado, é de R$ 5,5 bilhões.

Outra opção estratégica que a Prefeitura apoia é a construção do complexo hoteleiro na restinga de Maricá, um investimento de capital externo que pode gerar em torno de 5 mil empregos qualificados. O potencial turístico de Maricá é um dos seus maiores atrativos.
“É preciso ter esperança no desenvolvimento da nossa cidade e que a alma da gente não fique aprisionada. Quem constrói nosso futuro somos nós”, afirma o prefeito Fabiano Horta.

O programa de distribuição de renda da prefeitura também ajuda a alavancar o comércio local. A moeda *Mumbuca injeta mensalmente na economia da cidade em torno de R$ 1,3 milhão. Como as compras só podem ser feitas dentro do município isso significa uma injeção direta e um bom alento para os comerciantes associados, a maioria de pequeno porte - já que uma das metas do programa é justamente o de reforçar esse tipo de atividade.

Mas os projetos da prefeitura são ambiciosos. O Executivo vem investindo permanentemente na captação de investimentos no exterior e na melhoria das condições de competitividade dos pequenos e médios empresários já instalados e operando na cidade. A Prefeitura acredita que a implantação do porto, que vai gerar em torno de 13 mil empregos diretos e indiretos, será uma poderosa ferramenta de alavancagem e independência econômica. Uma das metas do município é a de gerar crescimento com sustentabilidade, de forma a não depender de recursos finitos como os royalties da exploração de petróleo.

A cidade também está sendo preparada para atender com qualidade a sua população. Dois grandes equipamentos públicos estão sendo construídos com recursos da prefeitura. O novo Hospital Municipal Dr. Ernesto Che Guevara, que está sendo construído no Km 22 da Rodovia Amaral Peixoto (RJ-106), em São José do Imbassaí, prevê um Hospital Geral num complexo de 38 mil metros quadrados, com 10,4 mil metros quadrados de área construída em três blocos, com total de 138 leitos para internação. O investimento da Prefeitura na obra é de aproximadamente R$ 40 milhões e a previsão é a de que as obras estejam concluídas no segundo semestre de 2017. A nova unidade, além de servir de referência na região, vai aliviar a demanda do atual Hospital Municipal Conde Modesto Leal (HMCML), no Centro.

Já o Instituto Federal Fluminense (IFF) campus Maricá, quando estiver em funcionamento, atenderá 1.400 alunos em dois turnos, com 20 salas disponíveis. A área total é de 42 mil metros quadrados. O investimento ultrapassa R$ 10 milhões. Há um ano, o IFF Maricá já funciona em caráter provisório num imóvel desapropriado pelo governo municipal na Rua dos Quintanilhas, no bairro Pedreiras.

*Moeda Social Mumbuca, que completou 3 anos de criação, é a primeira Moeda Social com cartão de débito do Brasil. Implantada em dezembro de 2013 e mantida pelo atual governo de Maricá, hoje transfere 85 Mumbucas (equivalente a R$ 85), a mais de 14 mil beneficiários na cidade.

Fonte: O São Gonçalo