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A movimentação de Royalties de Petróleo em janeiro no Norte Fluminense


A movimentação dos royalties de petróleo em janeiro desse ano, na região Norte Fluminense, respondeu a valorização recente do preço internacional da commoditie, ou seja, 3,54% em novembro e 3,82% em dezembro de 2017 e da valorização da moeda americana que avançou 0,18% em novembro e 1,75% em dezembro do mesmo ano.

Centro da Bacia petrolífera de Campos, a região recebeu um incremento de 4,94% nas receitas de royalties em janeiro, com relação ao mês anterior e um incremento de 32,11% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Quissamã registrou o maior crescimento de 14,28% na comparação com a receita do mês anterior, entretanto na comparação com o mesmo mês do ano passado, o destaque ficou com Macaé que cresceu 41,72% no período, conforme figura a seguir.

Um outro dado importante a considerar é a variação entre o total das receitas de royalties dos municípios do Rio de Janeiro em relação ao montante total do país. Ouve um avanço de 46,87% em janeiro, com base no mesmo mês do ano passado. Nesse caso, podemos considerar a intervenção da evolutiva produção de petróleo no pré-sal, porém com beneficiários no estado, fundamentalmente, Maricá e Niterói.

Apesar da recente evolução da compensação financeira, os municípios produtores de petróleo da Bacia de Campos não devem manter um otimismo exagerado. A expectativa é de menos royalties, em função da redução da produtividade dos poços. Por outro lado, não é provável a sustentação de alta no preço do barril de petróleo e a moeda americana segue na contramão, com desvalorização de 1,75% em janeiro. O recente afluxo de dólares, em função da boa trajetória da Balança Comercial e outros interesses externos no país, representam barreira ao avanço da valorização da moeda americana.

Fonte: Alcimar das Chagas Ribeiro - CONEFLU