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Funemac reúne secretarias para sistematizar cursos da Escola Municipal de Informática


A Escola de Informática vai oferecer à população cursos livres básicos de alfabetização digital e cursos técnicos para qualificação profissional

O presidente da Funemac, professor Jorge Aziz, discutiu com secretários municipais e professores da Fundação a sistematização dos cursos que serão ministrados na Escola de Informática. A reunião aconteceu na sede da Funemac, na sexta-feira (05/08), e contou com a participação de secretários municipais, presidentes de fundações e assessores, além de professores da FeMASS.

Estiveram presentes a secretária de Educação Milmar Pinheiro, a sub-secretária Leda Vieira, o secretário de Ciência e Tecnologia Guilherme Jordan, o presidente do FAZ, Fernando Horta, o professor Milward, diretor da Escola de Informática, o chefe da Divisão de Informática da FeMASS da Funemac,  professor Sérgio Netto, representantes do projeto Catalunya em Missão, Sonia Almeida e Viviane Ribeiro, a assessora do secretário de Trabalho e Renda, Suzete Ferreira, e o assessor de Informática da Educação, Mário Mir.

Constaram da pauta temas como a formação de um Grupo de Trabalho para organizar a regulamentação da escola, a implementação dos cursos livres, o mapeamento da capacidade instalada de equipamentos disponíveis, salas de aulas, acesso à Internet, Rede e software.

Constatou-se a necessidade de identificar as demandas efetivas, a partir de entidades como Amada, Amac, CVI, projeto Catalunya  e outros. O grupo ficou de verificar quais os recursos humanos disponíveis para atender cada uma das demandas identificadas. A partir das demandas diversificadas, será organizado o programa pedagógico. Outro aspecto a ser aprofundado é a inclusão de turmas instaladas. Cada integrante do grupo vai fazer o levantamento do que já existe em sua secretaria ou no setor que atende.

Por unanimidade, foi decidido que haverá um processo seletivo não só para os candidatos aos cursos técnicos. Os candidatos aos cursos livres também passarão por uma seleção, cuja forma ainda vai ser decidida, se através de uma entrevista apenas ou de seleção escrita, até mesmo para que seja medido o seu real interesse no curso. O grupo chegou a essa definição, com base em experiências vivenciadas quanto ao desinteresse de alunos durante cursos gratuitos de alto nível. Os cursos contarão com uma coordenação pedagógica, supervisão, monitoramento e avaliação, em função do melhor aproveitamento do aluno.

O professor França, da FeMASS, falou da estrutura dos cursos básicos de inclusão digital.

“O público-alvo são os jovens de 14 a 20 anos. Vamos capacitá-los a trabalhar com textos. Primeiro, vão saber o que é software e hardware. Depois,  conhecer Windows, o que é drive de disquete,  a organização da máquina, atalhos, e o que for necessário saber na primeira fase, com duração de um mês. Em seguida, vamos entrar em outro software. Na segunda fase, os alunos vão adquirir noções básicas de Internet. Também vão aprender a confeccionar planilha de custo”, afirmou. França disse que os jovens estarão aptos a preparar, por exemplo, uma planilha de custo ou atender a idosos que queiram consultar, através das Internet, sua situação quanto ao Imposto de Renda, fazendo um atendimento social. 

O professor Jorge Aziz explicou que a política de parcerias público-privadas, para captação de recursos materiais ou mesmo financeiros, ficará a cargo do Fundo de Desenvolvimento Econômico - Fumdec.

Fonte: SeCom - Macaé