A necessidade de expansão da oferta de petróleo e gás natural e o crescente potencial de geração de negócios para o mercado de dutos nos próximos anos impulsionam cada vez mais o setor no Brasil. Atentas a este cenário, algumas das principais empresas do segmento estão participando, entre os dias 24 e 26 de setembro, da Rio Pipeline Expo, que acontece durante a Rio Pipeline 2013, no Centro de Convenções SulAmérica.

No evento, 150 expositores de 20 países apresentam produtos e serviços para projetos, montagem, operação, manutenção e comissionamento de dutos, em busca de crescer em um mercado cujo desafio é o de monetizar as reservas de óleo e gás do país, conforme destacou o secretário-geral do Instituto Brasileiro do Petróleo, Milton da Costa Filho, na abertura da Rio Pipeline.

A indústria do Rio de Janeiro, sede da nona edição do evento, está representada pela Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onip) e pelo Sistema Firjan, que participam em parceria por meio do Pavilhão Tecnológico, reunindo nove empresas que apresentarão soluções tecnológicas para o segmento. Nessa linha, a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) apresenta o SIMDUT – Núcleo de Simulação Termo-Hidráulica de Dutos, que há dez anos desenvolve soluções e tecnologias para dutos, em parceria com a Petrobras.

O núcleo permite ainda treinamento e qualificação de futuros profissionais para as atividades dutoviárias, ao focar nos alunos de graduação da PUC-RJ e de outras instituições que estão no último ano dos cursos de Engenharia Mecânica, Engenharia de Petróleo, Engenharia Química e Ciências da Computação. “Um dos nossos objetivos é formar mão de obra para o segmento”, disse o coordenador de projeto do SIMDUT, Leonardo Motta Carneiro.

Entre as empresas, a Intech Engenharia participa da feira no momento em que completa 15 anos de atuação no mercado. A empresa, especializada em instalação de dutos de aço carbono e de PEAD - Polietileno de Alta Densidade - de grandes diâmetros, apresenta uma tecnologia inédita no Brasil de perfuração horizontal direcional (HDD, na sigla em inglês) para interligar dutos submarinos à malha terrestre. A solução foi viabilizada em parceria com a HDI – Horizontal Drilling International.

Já a americana TDW apresentou em seu stand algumas das tecnologias para desvio de dutos sem interromper o fluxo das linhas ( tapping) e para válvulas de bloqueio, bem como soluções de manutenção e inspeção de dutos.

Fonte: Zara Costa - FSB Comunicações