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Petróleo sobe apoiado por relatos de corte na produção de membros da Opep


Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta na sessão de quinta-feira, 5/1, apoiados por relatos de corte na produção da commodity por países membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), como acordado no ano passado. Dados dos estoques nos Estados Unidos do Departamento de Energia (DoE) do país também influenciaram os preços do petróleo.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato do WTI para fevereiro fechou em alta de 0,93%, a US$ 53,76 o barril. Na Intercontinental Exchange (ICE), o Brent para março avançou 0,76%, a US$ 56,89 por barril.

Os preços do petróleo foram impulsionados por notícias relativas a cortes na produção de países que concordaram em reduzir a oferta da commodity no ano passado. O ministro do Petróleo do Iraque, Jabar Ali al-Luaibi, afirmou que o país começou a reduzir sua produção, em linha com o decidido em acordo com os demais membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

A Arábia Saudita também teria "implementado totalmente" o acordo de corte, segundo uma fonte ligada à produção da commodity no país. Os sauditas teriam reduzido sua oferta em pelo menos 486 mil barris por dia até agora neste mês, de acordo com a fonte. O número foi o estipulado no acordo da Opep, decidido na reunião de 30 de novembro.

Além disso, a Saudi Aramco, petrolífera estatal da Arábia Saudita, anunciou hoje que irá elevar os preços do petróleo vendido para clientes do Extremo Oriente em fevereiro. Em comunicado, a empresa informou que os preços da commodity super leve subirão US$ 0,40 por barril, enquanto o do petróleo extra leve irá avançar US$ 0,45. Já o petróleo light terá alta de US$ 0,60 por barril, enquanto o pesado e médio ganharão US$ 0,50.

Dados dos estoques de petróleo dos Estados Unidos também movimentaram os preços da commodity nesta quinta-feira. Segundo o DoE, os estoques de petróleo tiveram queda de 7,051 milhões de barris na semana encerrada em 30 de dezembro, contra expectativa de queda de 2 milhões de barris. No entanto, os estoques de gasolina ganharam 8,307 milhões de barris, acima da expectativa de alta de 1,3 milhão de barris, e os estoques de destilados avançaram 10,051 milhões de barris ante previsão de alta de 500 mil barris.

Fonte: Isto É Dinheiro