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Petrobras convida 30 empresas estrangeiras para a construção da UPGN do Comperj


O otimismo e a expectativa em torno da Unidade Processamento de Gás Natural (UPGN) do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), que seria a única obra prevista para o Plano de Investimentos 2015-2019, parecem submergir depois das incertezas do ano passado. E há uma razão forte para isso: a Petrobras acaba de enviar convites para 30 empresas estrangeiras participarem da licitação. Ao mesmo tempo em que se comemora a possível retomada, há também a decepção por nenhuma empresa brasileira ter sido convidada para participar do processo. Se elas participarem deste empreendimento, terão que se associar às empresas internacionais. Defendendo a quebra do conteúdo nacional e agora convidando apenas empresas estrangeiras para participar da primeira grande obra colocada na rua em dois anos, qual a mensagem que a Petrobras quer passar para o mercado?

Algumas empresas são fortes e conhecidas no mercado internacional, mas não se acredita que todas tenham CRCC, o aval de entrada exigido para todas as empresas brasileiras que queiram participar das licitações da estatal. Há pouco mais de dois anos, a Petrobras suspendeu preventivamente 28 das grandes empreiteiras brasileiras em função das denúncias da Operação Lava Jato. Grande parte delas não está envolvida nos inquéritos abertos pela Polícia Federal e pelo Ministério Público, mas continuam suspensas. Esta suspensão preventiva, feita na gestão de Graça Foster, ainda está em vigor.

Veja a lista das empresas convidadas para a construção da UPGN:

    Acciona;
    Amec Foster Wheeler;
    Areva;
    Bechtel;
    Chicago Bridge (CB&I);
    China Aluminium Inter Eng (Chalieco);
    Energex Energy;
    Exterran;
    Fluor;
    Hatch;
    Intecsa Eng;
    Jacobs;
    JGC;
    KBR;
    Larsen & Toubro;
    Linde;
    Tecnimont;
    Naftogaz India;
    Optimize;
    Petrofac;
    Posco;
    Propak Systems;
    Rheinmetall Inter Eng;
    Sener;
    Keri;
    SNC-Lavalin;
    Thermo Design;
    Thyssenkrupp;
    Técnicas Reunidas;
    Tozzi

Fonte: Petronotícias