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Geração de negócios impulsiona o mercado do petróleo na Brasil Offshore


No ano em que a Bacia de Campos completa 40 anos, a cidade de Macaé acredita que a nona edição da Brasil Offshore será o ponto de retomada do segmento e das receitas do petróleo. A estimativa para esse ano é receber 550 marcas expositoras, 53 mil visitantes e movimentar R$ 250 milhões em negócios. “A Brasil Offshore é o terceiro maior evento do segmento no mundo e o maior do Brasil. Queremos que uma em cada duas pessoas que venham para a feira possam firmar uma relação de negócios”, afirma Paulo Octavio, vice-presidente da Reed Exhibition Alcantara Machado, organizadora do evento.

Além das receitas dos royalties, estimadas em R$ 245 milhões, a cidade também espera uma geração de renda com o crescimento no número de empregos na região. Segundo a organizadora do evento, para cada emprego gerado no parque fabril de óleo e gás são gerados outros oito empregos indiretos na cadeia produtiva.

Nesta edição, a feira traz um público mais qualificado tanto em expositores quanto em visitantes e quem planeja fazer investimentos certeiros, terá a oportunidade de ampliar sua rede de contatos e gerar novas parcerias. O público visitante contará com a presença de compradores com efetivo poder de decisão e capacidade para concretizar negócios em toda a cadeia produtiva do setor.

Em um cenário de reaquecimento da indústria, o ambiente técnico e de networking da feira será uma chance para estes profissionais entrarem em contato com novas tecnologias, produtos e serviços que otimizem os negócios. Na última edição, em 2015, 75% dos profissionais do setor presentes na feira foram de diretores, gerentes e líderes de mercado. Do total dos presentes, 65% têm envolvimento no processo de compra na empresa onde trabalha e 40% tinha verba para investir durante o evento.

Entre as novidades desse ano destacam-se as conferencias técnicas com temas relacionados a Bacia de Campos, o Espaço do conhecimento Offshore com palestras e apresentações gratuitas sobre novas tecnologias e a Sessão e Rodada de Negócios que irá privilegiar a competitividade e maximizar o aproveitamento das oportunidades.

“Em 2017, a indústria de óleo e gás começa a reaquecer, mas, agora, com um cenário diferente, que inclui mudanças nas regras do pré-sal, como a permissão de outras operadoras no processo de exploração, além da Petrobras e a mudança do regime de partilha para concessão. Com isso, as empresas precisam repensar suas estratégias para aplicar investimentos e, estar entre líderes desse mercado é fundamental para se fazer bons negócios”, pontua Igor Tavares, diretor de Portfólio da Reed Exhibitions Alcantara Machado.

Fonte: Eduardo de Souza - F Guaraná