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Wilson Sons Estaleiros conclui conversão de OSRV


Gaivota é parte da frota da Wilson Sons Ultratug Offshore e voltará a operar para a Petrobras

A Wilson Sons Estaleiros, empresa de construção naval do Grupo Wilson Sons, concluiu a conversão do Gaivota, agora um OSRV (Oil Spill Recovery Vessel). O ano de construção da embarcação é 2003, quando iniciou suas operações como um PSV (Platform Supply Vessel). Este é o primeiro OSRV da frota da Wilson Sons Ultratug Offhore, joint venture da Wilson Sons com o Grupo Ultramar.

“A operação realizada foi bastante complexa, as modificações e modernizações transformaram o Gaivota em um OSRV com padrão de excelência para esse mercado. A execução do projeto foi um sucesso, entregamos a embarcação dentro do prazo e com alto nível de satisfação percebida pela WSUT”, comenta o diretor executivo da Wilson Sons Estaleiros, Adalberto Souza.

O trabalho de conversão começou em março. Com as mudanças, o Gaivota deixa de operar como PSV especialista para granéis sólidos, para atuar no recolhimento de óleo em caso de vazamento, com capacidade de armazenar até 760 m³ de óleo. A embarcação passou por modificação na estrutura de redes e tubulações, os tanques foram adaptados para recebimento de óleo recuperado, e novos equipamentos foram instalados: bombas de alta capacidade, barreiras de contenção, skimmer, barco de trabalho para reboque e posicionamento das barreiras. Além de todo esse processo, o OSRV também passou por docagem na Wilson Sons Estaleiros, processo que envolve procedimentos de manutenção e reparos para preservar a integridade estrutural, mecânica, elétrica e estética.

“Estamos muito satisfeitos com o novo contrato do Gaivota, agora como OSRV. Ampliar o escopo de operações de nossas embarcações para melhor atender as necessidades de nossos clientes é um objetivo estratégico, alinhado à visão da WSUT”, diz o diretor executivo da Wilson Sons Ultratug Offshore, Gustavo Machado. O Gaivota inicia agora contrato de dois anos com a Petrobras, que pode ser prorrogado por igual período.

Fonte: Daniel Cúrio - Textual