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ABEMI acredita na retomada dos negócios na área de engenharia já para 2019


Estamos encerrando nesta segunda-feira (7/1) o projeto Perspectivas 2019. E escolhemos o Presidente de uma das entidades mais importantes para o setor de Petróleo e Gás, a ABEMI (Associação Brasileira de Engenharia Industrial)  que sempre teve uma forte participação pró ativa no mercado. A Associação, que já teve na presidência nomes como Davi Fishel, Carlos Maurício de Paula Barros e Antônio Muller, hoje é presidida por Nelson  Romano, que assumiu o cargo na associação num momento nervoso e com um  mercado em queda. Hoje, ele vê os novos ventos com boas perspectivas e otimismo. Acredita que as coisas podem se reverter e para uma boa retomada nos negócios. Vamos saber as suas opiniões:

– Como analisa os acontecimentos de 2018 em seu setor?

– À exceção de algumas áreas como energia, o ano teve uma baixa atividade com poucas oportunidades para engenharia com uma leve indicação de melhora no final do ano. O desemprego de engenheiros e profissionais nesse mercado se manteve em patamares bastante elevados.

– Quais seriam as soluções para os problemas que o país atravessa?

– Não existem soluções imediatas para todos os problemas que o país atravessa. São inúmeros e envolvem muito trabalho em todas as esferas, entretanto alguns dos problemas cruciais estão muito bem entendidos pelo futuro governo que parece disposto a enfrentar; reforma da previdência, reforma tributária e aprofundamento da reforma trabalhista.

– O que espera do Governo Bolsonaro? Está pessimista ou Otimista?

– Nossa posição é otimista. A disposição de reduzir o tamanho do estado, aprofundar o ajuste das contas públicas, mudar de postura nas relações internacionais além de outras medidas liberalizantes, devem abrir uma janela de oportunidade para o país voltar a crescer e gerar empregos. Esperamos que o governo envolva setores da sociedade nas reformas e na própria gestão, para que nós brasileiros tenhamos a oportunidade de competir em igualdade de condições com o mundo exterior com o auxilio das reformas mencionadas, em especial fiscal e trabalhista. Também esperamos em particular na indústria do petróleo, que essa riqueza se transforme em um benefício do nosso parque industrial, tecnológico e da população como um todo através de uma política industrial, não protecionista, mas que leve em conta os interesses da nação, aliás,  a exemplo de outros países produtores que utilizando essa riqueza construíram um parque industrial e tecnológico altamente desenvolvido.

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Fonte: Petronotícias